sábado, 22 de janeiro de 2011

Untitled

Minhas mãos tateiam procurando algo nessa escuridão. É impossível enxergar o que vem pela frente, e só consigo me machucar por cair frequentemente.
Os batimentos fracos de um coração despedaçado que não aceita sua partida. Lágrimas percorrem todo o meu rosto e pescoço até se perderem dentro de
minha roupa.
Um vazio que reflete em minha alma e faz minha mente gritar. Múltiplos sentimentos torturantes que só se amenizaram com um longo tempo.
Todas as caixas de remédios encontradas já foram tomadas, e a pele já foi ferida, mas dores físicas não são sentidas.
Nada mais importa e não há consolo que amenize a perda.
Sei que a vida continua, e só com o tempo e as distrações tudo se anestesiará. Mas agora não há nada que eu possa fazer a não ser suportar toda a dor.

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